de Rubel Shelly

 

 

Se alguém precisar de prova de que o conceito de “a mente criminal” pudesse ser de certa forma uma contradição, basta conferir as manchetes. Confusão, assaltos, e tráfico de drogas não são comportamentos das melhores e mais luminosas mentes da nossa sociedade. É verdade que muitas pessoas inteligentes se envolvem no crime. É que, parece que alguma coisa endoida nelas.

Considere o caso de Charmaine Stein. É a história de uma mulher de 30 anos que foi indiciada e presa pelo roubo de um banco em 2006, quando ela fugiu com $22.000 dólares. Não foi necessário envolver a equipe da CSI. Nenhuma pesquisa de DNA foi necessária. Nenhuma perseguição em alta velocidade. Não precisaram chamar o BOPE Americano.

Sra. Stein deixou o endereço dela no banco que ela roubou em Riverhead, Nova Iorque. O recado que ela entregou exigindo o dinheiro do caixa do banco tinha o endereço dela. Ela o escreveu no verso de um envelope de mala direta endereçado à casa dela. Tudo que a polícia teve que fazer foi vigiar a casa dela até que ela chegasse alguns dias após o roubo. Ela foi presa na hora.

Criminosos são realmente tão estúpidos? Ou será que algumas pessoas ficam tão desesperadas que a inteligência entra em pane? Será que elas entram em situações tão desesperadas que eles perdem a habilidade de raciocinar? Será que eles ficam tão obsecadas por algum esquema que perdem não só seu senso moral, mas o bom senso também?

Antes de julgarmos de forma severa demais uma ladra de banco, vamos considerar algumas outras notícias da mesma semana: “Médico culpado pelo assassinato de esposa”, a “Mulher indiciada por vender filho”, e “Prefeito preso em blitz contra prostituição”. Estas pessoas não são bobas ou insanas. Elas deveriam ser responsabilizadas e pagar pelos seus crimes. E o resto de nós deveriamos aprender das histórias delas.

Ninguém é imune à calamidade moral. Desde furtar fundos do escritório até perder a paciência, e até auto-medicar-se para um coração quebrado, nós seres humanos somos realmente bastante inteligentes e criativos para “consertar” a nós mesmos. Daí, parece que sempre tem uma longa lista de convites para o perigo, cada um cabendo direitinho numa das rachaduras da nossa armadura moral. Aquelas “rachaduras” variam de orgulho a cobiça, até a ganância. Elas são muito reais.

As Escrituras dizem que Satanás é nosso adversário. Com uma habilidade magisterial, ele explora os nosso pontos fracos. Ele nos cega para o dano que uma mentira ou caso amoroso certamente causará. Ele nos convence com a idéia sedutora de que nós podemos escapar daquilo em que todo mundo antes de nós tropeçou.

Se você estiver sentindo um daqueles toques do diabo hoje, não caia nessa. Você tem alguém do seu lado. “Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês!” (Tiago 4:7-8).



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